segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Que tudo a media luz... ( parte I)






























































































































































































































Making of
Tunico e eu no aeroporto de São Paulo.
Seguimos juntos rumo `a Buenos Aires com a minha tchuuurrrma, Paulo Roberto, Glória, João Luiz, Keiko, Cristiane (Tiane) e Bianca que vieram do Rio, com escala em São Paulo.
O Tunico que não anda nem em teleférico, ao se acomodar no avião, morrendo de medo, em posição fetal (rsr) falava baixinho: _ Mooooço não faz isso comigo não!!!!???? rsrssrs
Brasil e Argentina são rivais para todo o sempre e a causa é bem simples, o futebal. Como disse o cantor argentino Fernando Soler, se não fosse "la pelota" nós nos amaríamos loucamente.rsrs
Meu marido é apaixonado pelo tango, fomos apreciá-lo no maravilhoso Sr.Tango. Um espetáculo deslumbrante em que a história da Argentina desenrola como uma ópera, na dança, no canto, no ritmo sensual e sedutor do tango. O jantar delicioso e especial foi servido com todo o requinte da casa.
O show é montado para brasileiros, e a casa repletas de nóis quase vinha abaixo quando alguém se identificava.
Viajar com marido, irmãos, cunhadas e sobrinhas tudo fica bonito e divertido
Fomos almoçar no Puerto Madero, antigo cais. Renovado, os docks foram transformados em um belíssimo complexo de excelentes restaurantes e sofisticados lofts residenciais que conservam a arquitetura estilo inglês. E sem dúvida, um dos pontos turísticos com maior destaque que a cidade oferece. A ponte La Mujer revela uma arquitetura moderna e prática, é obra do arquiteto espanhol Santiago Calatrava e representa um casal dançando tango. A minha sobrinha Cristiane que é arquiteta, ficou emocionada e eufórica ao ver diante de seus olhos real e palpável, obra de estudos teóricos, comportamente que lembrou o meu filho Ricardo que também é arquiteteto, ao ver diante de si o grande Arc la Defense, em Paris.
Interessante e charmoso é o jardim japonês, meigo como uma gueixa apresenta toda a beleza oriental, e no lago gordas carpas desfilam seu colorido.
O Caminito é um capítulo a parte, localizado no bairro pobre La Boca, onde fica o famoso Boca Jr. é alegre, popular e descontraído. Sou fascinada pela dança em geral, ela me dá energia e não é preciso muita pilha para eu me jogar na pista, então... diante desse quadro e o convite para dançar, lá fui eu brincar e arriscar alguns passos desse famoso e provocante ritmo portenho. Paguei o mico, fazer o que???? Entretanto o Toninho não ficou atrás, com uma bela dama e pose de argentino fez sucesso.

A casa Rosada em luto estava quieta e triste, mas podemos presenciar a troca da guarda e fotografá-la para a posteridade, assim como a Praça de Maio com pouca mobilização popular, mas com muitos turistas. Vimos tudo e registramos também, as belas ruas da Ricoleta, a praça Serrano em Palermo cheia de barzinhos, a flor metálica ao lado da faculdade de Direito, o bairro Santelmo, um museu com exposição de Silvia Rivas sobre Zumbidos, e outros pontos da cidade com o city tour, a pé e de taxi.
Ficamos muito bem localizados pertiiiinho da Av. 9 de julho, imensa e famosa, na Rua Corrientes para satisfação do meu marido que gosta do tango A Média Luz ( Corrientes 348, quem sobe ao 2ºandar...) fomos conferir. Para nossa surpresa esse nº 348 nunca existiu um cabaré, e hoje é um estacionamente, mas por causa da música o dono o identificou com um letreiro bem próprio da época. Próximo ao hotel na rua Florida, um dos pontos básicos para compras de presentes e souvenir fizemos a festa, compramos todas aquelas bugigangas. Fomos a uma rua (esqueci o nome) repleta de marcas famosas, comprei os tão sonhados cachemir.
O povo argentino é rude como o próprio ritmo forte e agressivo do tango, mas... respeita os turistas, e tem consciência da importancia deles.
Foi uma viagem agradável, embora poucos dias mas valeu pela alegria, diversão e felicidade dos familiares que foram.

Em breve... a parte II